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CASA ITAPÊ

O conceito inicial do projeto vem da valorização e integração dos espaços internos para receber pessoas e possibilitar o encontro em ambientes diferentes da casa, sem perder o caráter confortável e intimista do local. Sendo assim, o pátio interno se torna o elemento principal dessa casa campestre que possui materiais rústicos e locais, mas com uma disposição e forma moderna e convidativa.

O volume foi pensado a partir da setorização bem definida entre as áreas sociais e privativas. Para valorizá-las e conectá-las foi proposto um volume menor que serviria como hall de entrada para a casa e também como varanda. Com tal volume a residência se dispõe em formato “U”, destacando o pátio interno já mencionado e possibilitando um respiro tanto técnico-funcional (por conta da ventilação), quanto estético-visual.


Os telhados inclinados também têm grande importância na identidade do projeto. Para manter a característica de casa convencional de campo, projetou-se um telhado comum de duas águas, sendo seu ponto mais alto no centro do terreno. Mas ao mesmo tempo, para dar ares mais contemporâneos, essa junção é retirada”, existindo assim apenas virtualmente. Uma terceira cobertura plana (o hall de entrada) é inserida conectando os outros dois volumes e possui uma cobertura verde para amenizar as altas temperaturas da região, além de dialogar esteticamente com os jardins. Tal inclinação permite que sejam feitas aberturas altas no bloco social, privilegiando o sol da manhã para iluminar direta e indiretamente esses ambientes.

COLABORADORES: CÁSSIO ONOHARA, EROS SECUNDUS, PEDRO RETZ, PEDRO SIQUEIRA LOPES

LOCALIZAÇÃO: ITAPETININGA - SP

ÁREA PROJETADA: 210m²

SITUAÇÃO: PROJETO

ANO DO PROJETO: 2019

As fachadas norte e oeste estão predominantemente fechadas ou com elementos que quebrem essa forte incidência de sol durante todo o dia e no período da tarde, contribuindo assim para o conforto térmico interno. Já as fachadas leste e sul foram abertas com vidro e portas para otimizar a entrada de luz natural sem prejudicar a temperatura e privilegiar a vista para o terreno e entorno.

O limite com a rua também foi pensado de forma que os muros não pareçam tão hostis e enclausuradores como os vistos atualmente nas cidades. Foi feito um jogo de planos e texturas, onde os jardins variam às vezes dentro dos muros, às vezes fora. Criando um limite lúdico, que gera privacidade, segurança e proporciona um espaço de transição entre a rua e o interior da casa.

Após a primeira apresentação da proposta ao cliente, entendemos melhor algumas necessidades e elaboramos uma segunda proposta com ajustes no projeto para que suprisse suas expectativas.

Foi ampliada a área de cozinha para uma melhor integração dos cômodos, incluiu-se um escritório, alguns cômodos redimensionados e remodelado o acesso ao jardim dos fundos acrescentando uma rampa.

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